Khalled Michael Ghader, 31 anos, e a mulher, Luana Chaves Holanda, 31, são farmacêuticos há quase dez anos. Ele diz que sempre sonhou em trabalhar na área, já Luana teve bons exemplos de profissionais que a incentivaram na escolha. “Eu sempre achei uma profissão muito bonita, e hoje me sinto realizada em poder ajudar pessoas e promover bem-estar e qualidade de vida”, revela.
Atento às novas demandas e sempre preocupado em orientar os clientes da rede de farmácias onde trabalha, o casal aceitou o desafio de promover palestras para aproximar os farmacêuticos da população e orientá-los corretamente sobre automedicação, prevenção, tratamentos e saúde. “Queremos mostrar pra sociedade que nossa função tem um valor extremamente importante e que podemos caminhar juntos com os médicos para auxiliá-los”, destaca Khalled.
A primeira palestra reuniu cerca de 25 pessoas, a maioria idosos, e ressaltou os riscos da automedicação. “Percebi que os clientes gostaram muito, pois conseguiram tirar dúvidas e saíram mais conscientes. É um trabalho de formiguinha, mas que já tem dado resultado”, afirma o farmacêutico.
No dia a dia, o trabalho também já colhe frutos. Luana diz que o relacionamento entre os farmacêuticos e pacientes está bem mais estreito. “Muitas pessoas são desinformadas e têm receio de nos procurar, preferem pesquisar na internet do que se orientar com um profissional qualificado. Depois da palestra, percebi que aqueles que participaram se comunicam melhor com a gente e perguntam mais”, comemora ela, que se diz bem motivada com esta aproximação. “As pessoas estão acreditando no nosso trabalho. É como se estivéssemos dentro da casa delas e poder ajudar faz toda a diferença na nossa vida, pois escolhemos ser farmacêuticos sabendo o valor que nossa profissão tem e como podemos contribuir para melhorar a vida das pessoas”.
