Profissionais de saúde de Aparecida fazem paralisação

As cinco unidades de urgência e as 35 de atendimento básico de Aparecida de Goiânia estão funcionando apenas com 50% da capacidade. Profissionais da saúde, entre eles cerca de 30 farmacêuticos, paralisaram os serviços no município. Eles querem que seja cumprido o plano de cargos e salários e gratificações e que a insalubridade também seja paga.

Celmone Oliveira, farmacêutica na Farmácia distrital do Parque das Nações cobra melhores condições de trabalho e o pagamento das horas extras. “Faltam de medicamentos e não tem nada que eu possa fazer. Estou lutando para melhorar. Também quero que minhas horas extras sejam pagas corretamente, pois nos últimos dois meses não recebi”.
A presidente do SindiSaúde, Flaviana Alves, esperanque a Prefeitura de Aparecida negocie rapidamente para não prejudicar à população. “Os núcleos de apoio da família, serviços ambulatoriais e farmácias  não estão  funcionando, só os atendimentos de urgência”, afirma ela.
Paralisação 
 Técnicos em Enfermagem, enfermeiros, farmacêuticos e dentistas que atendem no Cais Nova Era se concentraram em frente à unidade que estava funcionando apenas com  30% da capacidade. Apenas urgência e emergência estavam funcionando. Com metade dos profissionais trabalhando, a unidade ficou superlotada e o atendimento lento. Com a paralisação, os pacientes não  conseguiram  fazer exames, vacinar e tomar medicamentos, já que as farmácias das unidades também só funcionarão em caráter de urgência e emergência.
Reunião 
Às 10h os sindicatos que representam os profissionais da saúde, se reuniram com o secretário de finanças de Aparecida para tentar um acordo. A greve foi suspensa temporariamente até quinta-feira, 18. “A Prefeitura informou que pode oferecer 200 mil reais a cada mês para cumprir parte dos direitos, então vamos nos reunir novamente com a equipe para discutir como esse valor será distribuído”, explica a presidente do SindiSaúde.

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