Os trabalhadores municipais da Saúde de Goiânia, entre eles os farmacêuticos, decidiram aderir ao ato público conjunto contra o corte de benefícios e pelo pagamento da data-base 2014. O protesto foi convocado pelo Fórum Municipal Permanente dos Servidores Públicos de Goiânia e será no próximo dia 5 (quinta-feira), às 9 horas, em frente ao Paço Municipal. A decisão foi tomada nesta segunda-feira , dia 2, em assembleia convocada pelo Sindsaúde, Sinfargo, Soego, Sieg, Sineg, Sintasb e Sindacse e realizada no Auditório Costa Lima da Assembleia Legislativa.
Na ocasião também foi decidido que caso até o próximo dia 10 não haja avanços na negociação com a gestão municipal será realizada Assembleia com paralisação no dia 11 de junho. A concentração será às 8h30 na Praça do Trabalhador, na capital.
Para os dois protestos os trabalhadores da saúde estão sendo orientados a participarem vestidos de branco.
Entre os temas que nortearam a assembleia desta segunda-feira, dia 2, estavam a data-base, privatização e a retirada de direitos como a insalubridade.
Muitos farmacêuticos da Assistência Farmacêutica Municipal estavam presentes e o Sinfargo foi representado pelos seguintes diretores: Rafael Calixto, Adailton Pinho Rocha, Mirtes Bezerra, Marcus Vinicius e Fábio Basílio. “Essa união de entidades é muito boa para o nosso movimento e devemos manter a organização”, destacou o diretor da entidade Rafael Calixto, lembrando que o caos administrativo da Prefeitura é fruto de falta de planejamento e que os servidores não podem pagar por isso. Indignada, a tesoureira do Sinfargo Mirtes Bezerra, que tem participado de todas as reuniões da Mesa de Negociação Permanente do SUS, também reclamou da falta de respeito da Prefeitura que retira direitos historicamente conquistados e conclamou a união e organização do movimento. Fábio Basílio também demonstrou total indignação com a situação alertando para a importância da mobilização.
