Entrevista com a chefe da Divisão de Assistência Farmacêutica da SMS-Gysella Santana

Ela assumiu o cargo desde setembro de 2013 e relata como foi o ano para a Divisão.

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Qual é importância da Assistência Farmacêutica para a sociedade?

Gysella Santana – A Assistência Farmacêutica é importante porque garante à população, de forma geral, o acesso a medicamentos. Em Goiânia, a Divisão de Assistência Farmacêutica (DAF) da Secretaria Municipal de Saúde é responsável por toda normatização, acompanhamento de licitação, pedidos de medicamentos e dispensação dos mesmos, garantindo assim o abastecimento das nossas unidades de saúde.

O fornecimento de insumos e medicamentos nas farmácias das unidades de saúde, nas distritais e também na de Medicamentos de Alto Custo passou por certos problemas em 2013. Qual foi a causa?

Gysella – O problema esteve ligado aos fornecedores. Eles ganharam os itens em processo licitatório, porém, quando deveriam fazer a entrega destes itens, eles solicitaram um realinhamento de preço, justificando que houve uma alta dos medicamentos no mercado e que não conseguiriam entregá-los pelo preço anteriormente licitado. Esse foi o principal motivo para termos um desabastecimento na rede no ano passado.

Quantos atendimentos foram realizados nos postos de entrega de medicações dentro da rede municipal de Saúde? O que essa quantidade representa?

Gysella – Desde janeiro deste ano, atendemos 2.574.341 usuários. A maioria dos medicamentos é procurada em Cais e Farmácias Distritais. Nosso fornecimento funciona também em Caps e algumas unidades da Estratégia de Saúde da Família. Em relação a 2012, tivemos um número maior de atendimentos. Conseguimos a abertura das farmácias de oito Cais durante os finais de semana, garantindo à população maior acesso às medicações necessitadas. Conseguimos também a convocação de 15 farmacêuticos, o que veio a somar na qualidade de serviço da Assistência Farmacêutica.

Goiânia é uma das poucas cidades do Brasil a oferecer bombas de insulina pela rede municipal de saúde a pacientes diabéticos. Qual é o custo, em média, que a SMS disponibiliza mensalmente para realizar o tratamento de cada um dos portadores dessa doença na capital?

Gysella – Atualmente, atendemos 130 pacientes. Em média são três novos pacientes a cada mês. O tratamento custa, em média, R$ 1.100 mensalmente.

Qual é a função da SMS em relação ao funcionamento da Farmácia Popular? Alguma nova unidade da rede para 2014?

Gysella – Nós temos uma parceria com a Farmácia Popular. O elenco de medicamentos da rede é um pouco diferente da lista de medicamentos da SMS. Trabalhamos essa parceria, no intuito de complementar o outro. Aquilo que não temos padronizado em nossa lista, o cidadão pode encontrar na Farmácia Popular, ou gratuitamente, ou por um preço mais acessível, o qual é destinado para cobrir a própria produção do medicamento. Uma nova unidade da Farmácia Popular deve ser inaugurada no primeiro semestre deste ano. Trata-se de uma parceria também com a Universidade Federal de Goiás (UFG).

Quais são as mudanças estruturais previstas para a DAF?

Gysella – Toda a documentação está voltada para que este ano voltemos a ser um departamento. Também esperamos a criação, dentro do organograma da Saúde, de mais duas Farmácias Distritais, uma na Região Noroeste e outra para a Região Oeste.

(série promovida pela SMS)

Autor: Jean Marineli (bolsista), da editoria de Saúde – Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)

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