Iniciativa do SINFAR, SINCOFAGO, SEMPREFAR e CRF/GO em conjunto com a PM visa reduzir assaltos.
Entidades do setor de farmácia estiveram reunidas na tarde desta terça, 22, na sede do Sincofago para dar sequência às providências para inibir assaltos às farmácias e drogarias de Goiânia. Representantes do Sinfar, Semprefar e Sincofago discutiram o assunto com um representante da Polícia Militar. A aposta é que a filosofia da Polícia Comunitária, de aproximação entre o policial e as farmácias, possam retrair os ataques dos assaltantes.
O tesoureiro do Sinfar, Humberto Jaime, esteve representando o sindicato e avaliou, juntamente com os demais representantes o conteúdo, formato e forma de distribuição de um kit educativo na área da segurança pública. O kit vai vai conter um adesivo, com os telefones de cada unidade de policiamento de Goiânia e uma cartilha educativa específica para as farmácias. Os números de telefone vão agilizar o contato das farmácias com a polícia.
A cartilha, concebida pela Polícia Militar, tem formato de bolso e traz principalmente conteúdo voltado a prevenção, mas também oferece dicas de como agir no caso de um assalto. “A ordem é jamais reagir”, diz o cabo Lúcio Henrique, do Comando do Policiamento Urbano de Goiânia. Com 16 páginas, o livreto oferece valiosas dicas aos proprietários e funcionários e será assinada e patrocinada pelo Sinfar, Sincofago, Semprefar e Conselho Regional de Farmácia.
Participaram da reunião o presidente do Sincofago, João Aguiar Neto; o tesoureiro do Semprefar, Roney Teodoro, os tesoureiros do Sincofago, Geraldo Leite Cunha e Marcos Mariano de Mesquita e o conselheiro do CRF, William Cardoso Cruvinel, o tesoureiro do Sinfargo, Humberto Jaime; além do representante da PM.
Farmacêuticos vão cobrar providências no dia 29
Na próxima terça, 29 de maio, mais entidades farmacêuticas se reúnem na sede da Federação do Comércio (Fecomércio) para uma segunda etapa do trabalho. Eles vão cobrar providências práticas das autoridades de segurança pública na proteção aos estabelecimentos. “Nossos colaboradores estão correndo riscos. Estão traumatizados”, diz João Aguiar.
Estão previstas as presenças de representantes do Ministério Público de Goiás, Delegacia Geral de Polícia Civil de Goiás, Delegacia Regional de Polícia Civil de Goiânia, Delegacia do Consumidor/DECON, Delegacia do 8º Distrito Policial de Goiânia, Secretaria Municipal de Vigilância Sanitária/VISA, Conselho Regional de Farmácia/CRFGO e Federação do Comércio do Estado de Goiás/ Fecomércio.
