A presidente do Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de Goiás (Sinfargo), Lorena Baía, a administradora da entidade, Silvana Pelá, e o assessor jurídico, Ezildo Junior, participaram na tarde de hoje, 12 de agosto, da Audiência Pública Pelos Direitos dos Trabalhadores, com o senador Paulo Paim.
A audiência reuniu centenas de representantes de sindicatos que lutam pelos direitos dos trabalhadores e servidores não apenas de prefeitura de Goiânia e Governo de Goiás, mas também de empresas privadas.
A audiência discutiu a importância da união dos trabalhadores que estão tendo seus direitos ameaçados. ” Tramitam hoje no Congresso cerca de 70 projetos de lei contra a CLT. Precisamos nos posicionar contra essas medidas que visam tirar conquistas adquiridas há decadas”, destacou o senador, que é relator do projeto PLS 432 que tira dois elementos importantes do artigo 149 que criminaliza o trabalho escravo.
A auditora fiscal do Trabalho, Jaqueline Carrijo, explica que a PLS 432 quer retirar a jornada exaustiva de trabalho e serviços degradantes da lista de crimes trabalhistas. “Isso é trabalho escravo e um retrocesso nas nossas leis e nos direitos”.
Sempre em busca das dos direitos dos farmacêuticos, a presidente do Sinfargo, diz que a situação atual do país é preocupante e que os trabalhadores estão sendo constantemente ameaçados de perderem benefícios. “Precisamos nos unir contra a precarização dos vínculos empregatícios, cortes, perda dos direitos já adquiridos e que fazem o Brasil ser referência na luta contra o trabalho escravo”.
O senador ressaltou que o Ministério da Previdência Social já está sendo extinto e que os projetos que tramitam no Congresso querem cassar a aposentadoria por invalidez, acabar com o auxílio doença, décimo-terceiro e férias e defendem as privatizações. “O povo brasileiro precisa se unir e lutar por seus direitos. Quando a sociedade se une, o poder estremece e tem que recuar”.