Com o objetivo de assegurar o cumprimento integral dos direitos dos trabalhadores, dirigentes do Sindsaúde – e demais entidades sindicais, entre elas, Sinfargo, Sintasb, Soego, CRO e CUT-GO – estiveram na tarde desta segunda-feira em audiência com o governador Marconi Perillo, para tratar do projeto, de sua autoria, que pretende suspender o pagamento da segunda parcela do Plano de Carreiras dos servidores da Saúde. O Sinfargo foi representado na audiência pela presidente da entidade, Lorena Baía.
O Projeto de Lei da Governadoria pretende adiar o pagamento da segunda parcela do enquadramento do Plano de Carreiras de dezembro de 2015 transferindo o pagamento para 2017.
Na ocasião, o governador alegou que o estado está passando por sérias dificuldades financeiras, inclusive, se encontra acima do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que impossibilita o pagamento de todos os benefícios dos servidores. “O Estado não tem dinheiro para cumprir com todos os benefícios dos servidores. O que estamos fazendo é uma organização financeira para colocar as contas em dia e poder cumprir com direitos dos servidores em 2017”, argumentou.
Os Sindicalistas argumentaram que o adiamento do enquadramento vai comprometer a renda de milhares de servidores da saúde – ativos e inativos – acumulando mais perdas salariais e tornando a remuneração cada vez mais defasada.
Também fizeram uma longa defesa pelo cumprimento integral do Plano de Carreiras relembrando que os servidores aguardaram pela implantação do benefício durante 18 anos e, que depois disso, continuam sendo penalizados com o seu descumprimento, além da falta da correção inflacionária dos salários por meio da data-base.
O governador propôs que as entidades elaborem uma minuta de proposta que passará por estudos técnicos e econômicos do Governo, podendo ser transformada em emenda ao projeto que já foi enviado para a Assembleia Legislativa.
Embora não concordem com o adiamento do pagamento do Plano de Carreiras, os sindicatos e demais entidades se comprometeram em apresentar uma proposta e esperam sensibilizar o governo pelo cumprimento da Lei valorizando e respeitar os trabalhadores que fazem da saúde de Goiás referência em eficiência para a população.
Fonte: Sindsaúde Go – Material editado pelo Sinfargo
