A 15ª Conferência Nacional de Saúde começou no dia 1º de Dezembro com uma grande marcha que cerca de 6 mil manifestantes e seguiu da Catedral de Brasília até o Congresso Nacional, levantando a bandeira da defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).
A presidente do Sinfargo Lorena Baía participou da marcha ao lado do diretor Fábio Basílio, que também é vice-presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), e da delegada do Sinfargo na 15ºª Conferência, Karla Roldão. Além de presidente do Sinfargo, Lorena Baía, foi aos eventos como representante do Conselho Federal de Farmácia (CFF) no Conselho Nacional de Saúde (CNS). Vários ônibus com farmacêuticos foram a Capital Federal para a grande mobilização, todos unidos na luta contra os cortes do governo federal nas verbas dos SUS.
O movimento uniu federações, sindicatos, conselhos de classe, controle social e, em Goiás, contou com o apoio das Secretarias Estadual de Saúde e Municipal de Saúde de Goiânia, que liberaram servidores para participação na caravana. A ideia comum é de reafirmação da saúde como direito humano garantido pela Constituição, e com isso, garantir que todos tenham acesso ao SUS.
Entre as propostas elencadas defendidas pelos farmacêuticos, também comuns a todos os trabalhadores da área da Saúde: a criação de uma carreira única de Estado para todos os trabalhadores da saúde; a garantia do concurso público como meio de acesso dos trabalhadores da saúde ao SUS e a inserção da Assistência Farmacêutica em todos os níveis de atenção à saúde.
“Queremos mostrar que sem uma política pública de Saúde como o SUS, não há democracia”, afirmou o presidente da Fenafar, Ronald Ferreira dos Santos. Ele disse que a atual conjuntura colocou o SUS em risco. “Projetos de leis estão querendo retirar as conquistas dos profissionais da área e usuários. Além dessas ameaças, há uma asfixia financeira que pode comprometer o funcionamento, já precário, do Sistema”, alertou. Ronald afirma que a Frente e a 15ª Conferência vieram também com o propósito de questionar e combater a política macroeconômica de recessão e o retrocesso.