Trabalhador sugere diretrizes para Política Nacional de Saúde

A presidente do Sinfargo Lorena Baía participa , desde segunda-feira , 15/12, em Brasília,  como delegada e relatora, da  4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. A conferência, que se encerra nesta quinta, 18/11,  tem por meta propor diretrizes para a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, implantada em agosto de 2012.

Conferência Lorena 2

Mais de 1.500 pessoas participam das discussões  oferecendo suas contribuições para chegar às diretrizes. Na pauta estão temas como o financiamento à saúde, a qualificação do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) para acidentes de trabalho e a efetivação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. A última conferência ocorreu há nove anos, em 2005.

De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, a integração entre diferentes setores é fundamental para garantir a proteção ao trabalhador. Ele citou os centros estaduais e regionais de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) como ponto central neste processo, em um mecanismo que articule todos os serviços de uma região. “A ideia é que cheguemos até o final do próximo governo com todas as regiões do Brasil tendo acesso a algum Cerest. O centro é importante porque ele não é uma unidade que atua sozinha, ele está numa rede”. Para o secretário, garantir a rede de serviços talvez seja a principal recomendação da conferência.

O coordenador-geral da conferência, Geordeci de Souza, disse que o Brasil é o quarto país onde mais morrem empregados em local de trabalho. Por isso, acrescentou, é preciso mobilizar os trabalhadores e a sociedade para as discussões sobre o tema.

Os participantes querem que a conferência ocorra a cada quatro anos, de acordo com o coordenador-geral. Ao final do encontro será produzido um documento com as propostas aprovadas que serão apresentadas aos gestores da área de saúde.

PROPOSTAS

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