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Servidora pública, no mês passado a farmacêutica Angélica Lima de Bastos Chagas foi surpreendida com uma homenagem em Cerimônia na Câmara Municipal de Goiânia pelo Dia Nacional do Socorrista. É que, desde 2012, ela é a responsável técnica pelo Setor de Farmácia do SAMU de Goiânia, onde cuida do abastecimento de medicamentos, insumos e gases medicinais em 17 viaturas/ambulâncias (4 de suporte avançado e 13 de suporte básico), 1 helicóptero (Aeromédico) e 2 motolâncias.
Apesar do farmacêutico em um serviço de atendimento móvel de urgências não lidar diretamente com o paciente, seu papel reflete na manutenção da vida, uma vez que sua missão é garantir que esse paciente tenha acesso a medicamentos e insumos adequados e suficientes. “Ter o trabalho reconhecido entre aqueles que salvam vidas é muito gratificante”, resume a primeira farmacêutica socorrista homenageada do Brasil.
Na assistência farmacêutica municipal desde 1999, Angélica também trabalhou nas áreas de psiquiatria e de gestão e planejamento. Já na Secretaria Estadual de Saúde desde 1998, é chefe do Laboratório de Micologia do Laboratório Central de Saúde Pública de Goiás (LACEN-GO) onde responde pelo diagnóstico das doenças provocadas por fungos, principalmente em pacientes acometidos por algum tipo de imunossupressão, como pelo vírus HIV.
Mas o que levou Angélica a seguir o caminho da Farmácia?
O desejo de “ser cientista” e de “fazer experimentos”, que surgiu na infância, e o gosto por estudar Ciências, no ensino fundamental, e Biologia e Química, no ensino médio, foram determinantes para que Angélica Lima de Bastos Chagas decidisse o seu futuro profissional. Ela se lembra até hoje do dia em que observou as células da cebola e da mucosa bucal pelo microscópio, aos 9 anos, e de quando fez seu primeiro experimento validado: destilação de água impura, numa feira de Ciências, aos 10 anos.
“Defini minha profissão aos 13 anos, quando através da escola visitei um laboratório de análises clínicas e pude observar uma profissional executando um teste de tipagem sanguínea. Ela nos explicava a técnica e o resultado de forma educada e paciente. Era uma farmacêutica-bioquímica.”
Resultado: Angélica tornou-se farmacêutica-bioquímica, graduada em 1996 pela Faculdade Objetivo, especialista em Saúde Pública pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP) e hoje é mestranda em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG).
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