Sinfargo pede 9,19% de reajuste salarial e Sindicato Patronal oferece somente 2,5%; uma nova assembleia geral será marcada com a categoria
Durante a segunda reunião com o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Goiás (Sincofarma), na tarde desta quarta-feira (26), o presidente do Sindicato dos Farmacêuticos de Goiás (Sinfargo), Fábio Basílio, recusou a contraproposta ultrajante, onde o patronal ofereceu um reajuste de somente 2,5% aos farmacêuticos e farmacêuticas que atuam em farmácias e drogarias em Goiás.
Na primeira reunião (19), o Sinfargo reivindicou um aumento de 9,19% , sendo que 7,19% é apenas a reposição inflacionária de setembro, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Porém, a proposta não foi aceita pelo patronal, que contrapôs um valor muito abaixo do esperado.
Com um clima tenso, vários representantes do patronal justificaram que devido a atual economia vivida no país, é impossível que os donos de farmácias arquem com um aumento de cerca de R$ 500,00 uma vez que o piso salarial de Goiás é o maior do país.
Contudo, o Sinfargo se manteve irredutível e contestou que há cerca de quatro anos, o patronal se recusa a repor os índices inflacionários, acumulando perdas salariais aos farmacêutico(a)s.
“Não iremos aceitar um aumento irrisório de R$ 100,00. Estamos pedindo reposição salarial conforme a inflação do ano, um direito dos trabalhadores e trabalhadoras. Temos aceitado reajustes abaixo do INPC há muito tempo, mas nesse ano a inflação disparou e é inconcebível que a categoria continue amargando tantas perdas salariais”, afirma Basílio.
Como a nossa proposta não foi aceita pelo sindicato patronal, uma nova assembleia geral será marcada com a categoria para definirmos os próximos passos. O resultado da assembleia será levado para a terceira reunião com o Sincofarma, dia 26 de novembro.
É muito importante a participação dos farmacêuticos e farmacêuticas na assembleia geral.
A convocação será nos próximos dias. Fiquem atentos, sigam nossas redes sociais e o site.
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